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A economia da China enfrenta crescentes pressões deflacionárias

A economia da China enfrenta crescentes pressões deflacionárias

A economia da China está lutando para manter sua estabilidade mas as perspectivas continuam sombrias. Os preços ao produtor caíram mais do que o esperado devido à fraca demanda.

De acordo com dados do National Bureau of Statistics, os preços ao produtor caíram 2,5% em novembro, comparados a uma queda de 2,9% no mês anterior. Esse cenário gerou preocupações sobre a persistente deflação, que já dura 26 meses consecutivos. Notavelmente, a deflação atingiu 2,1% desde o início de 2024, indicando uma tendência de deterioração nos últimos meses.

Embora os preços ao consumidor na China ainda apresentem alta, o aumento de 0,2% é o menor desde junho e ficou abaixo das expectativas de 0,5%. Em outubro, a inflação foi de 0,3%, e em novembro, o índice de preços ao consumidor caiu 0,6%, marcando o pior resultado desde março de 2024.

A deflação continua sendo um grande desafio para as autoridades chinesas. Apesar dos esforços nos últimos anos, o governo não conseguiu combatê-la de maneira eficaz. A situação é agravada pela queda nos preços, que está prejudicando os lucros dos fabricantes chineses. A longo prazo, isso pode gerar instabilidade financeira, especialmente porque as empresas não conseguem aumentar os preços devido à superprodução e à fraca demanda interna.

Enquanto isso, o mercado de ações da China está experimentando uma volatilidade significativa. Diante desse cenário, os analistas do UBS revisaram sua previsão de crescimento para a economia chinesa, agora esperando que o PIB da China cresça apenas 4% até o final de 2024. O banco também prevê que a economia do país possa enfrentar turbulências em 2025 e 2026.

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