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De acordo com Jerome Powell, o presidente do Federal Reserve, o banco central dos EUA não pretende agir com pressa diante da nova rodada de tarifas impostas pelo governo Trump, nem frente à recente turbulência nos mercados provocada por temores de uma desaceleração econômica global. Embora as tarifas devam ter um impacto significativo sobre a economia — ao desacelerar o crescimento e pressionar a inflação para cima — as autoridades do Fed decidiram aguardar maior clareza sobre as novas políticas comerciais antes de considerar cortes nas taxas de juros.
O mercado reagiu de imediato aos comentários. Powell também enfatizou que, como a inflação permanece elevada, o Fed precisa garantir que os aumentos temporários de preços causados pelas tarifas não se tornem uma tendência inflacionária duradoura.
Ficou claro, agora, que o Fed não está em posição de oferecer o mesmo tipo de "seguro" monetário que implementou durante a guerra comercial de 2018–2019. Com a inflação ainda acima da meta, a hesitação do Fed pode levar a economia dos EUA à recessão no segundo semestre do ano. Somente com maior visibilidade sobre a trajetória da inflação e a reação global às políticas protecionistas de Trump, o banco central poderá agir com mais segurança.
"Embora o nível de incerteza siga elevado, está se tornando evidente que a escala das tarifas será significativamente maior do que o previsto", afirmou Powell durante a conferência anual da Society for Advancing Business Editing and Writing.
"Nossa responsabilidade é manter as expectativas de inflação de longo prazo ancoradas e garantir que um aumento pontual nos preços não se transforme em um problema persistente", completou.
Segundo ele, o Fed está em posição favorável para esperar antes de ajustar sua política monetária. Powell destacou que as ferramentas do banco central podem tanto estimular quanto desacelerar a economia — e que uma escolha entre essas opções será necessária caso a inflação acelere enquanto o crescimento enfraquece.
Os comentários também sinalizaram, de forma indireta, que o Fed está aberto a um uso mais amplo de suas ferramentas, o que pode incluir não só ajustes na taxa de juros, mas também mudanças na dimensão do balanço patrimonial da instituição. No entanto, os economistas seguem divididos sobre as implicações de longo prazo dessa postura. Alguns defendem ação decisiva para conter a inflação, enquanto outros alertam que manter os juros elevados por muito tempo pode sufocar o crescimento e provocar uma recessão.
A próxima reunião do Fed está marcada para os dias 6 e 7 de maio. Os traders de futuros, que antes atribuíam cerca de 50% de chance de cortes nas taxas, reduziram essa probabilidade para cerca de 30% após o discurso de Powell.
EUR/USD:
Os compradores precisam romper a resistência em 1,1020 para manter o impulso. A partir daí, os alvos seguintes seriam 1,1090, com potencial de avanço até 1,1145 — embora este último nível dependa do suporte contínuo de grandes players do mercado. O alvo final permanece em 1,1215. Em caso de queda, espera-se que 1,0950 atue como zona de forte interesse comprador. Se esse suporte falhar, novas mínimas poderão ser testadas em 1,0890, com suporte adicional em 1,0845.
GBP/USD:
Os compradores da libra precisam superar a resistência em 1,2950 para mirar em 1,2990 — embora um rompimento decisivo seja difícil sem forte volume comprador. O objetivo final seria 1,3040. Caso o par recue, os vendedores buscarão assumir o controle próximo de 1,2870. Um rompimento abaixo dessa região poderá enfraquecer a estrutura altista, empurrando o par para 1,2830, com potencial para estender a queda até 1,2760.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
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