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11.04.2025 05:55 PM
Montanha-russa: S&P 500 cai 3%, ouro atinge máximas históricas

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Wall Street sob impacto: mercados oscilam após manobras tarifárias de Trump

As bolsas norte-americanas entraram em pânico na quinta-feira, com os principais índices registrando fortes quedas. O S&P 500 perdeu mais de 3%, deixando os investidores em alerta máximo. Isso ocorreu logo após as concessões tarifárias temporárias anunciadas pelo presidente Donald Trump no dia anterior, que inicialmente geraram otimismo de curto prazo, mas logo deram lugar a uma nova onda de incertezas.

Capitulação dos ativos de risco: ouro dispara, dólar afunda

Os temores do mercado rapidamente se transformaram em uma fuga para ativos de proteção. Investidores começaram a comprar ouro de forma agressiva, o que fez o preço do metal precioso subir quase 3%, renovando suas máximas históricas. Ao mesmo tempo, o dólar americano sofreu forte pressão, atingindo o menor nível em uma década frente ao franco suíço — outro ativo clássico de segurança.

Títulos do Tesouro contêm o pânico

Em meio à volatilidade e às preocupações com o comércio global, os títulos do Tesouro dos EUA começaram a recuperar terreno. A maioria dos rendimentos caiu levemente, e um leilão bem-sucedido na quinta-feira aumentou a confiança na demanda estável por esses papéis mesmo em meio à turbulência — especialmente relevante após fortes vendas observadas no início da semana.

Nuvens carregadas com a incerteza comercial

Apesar das concessões temporárias, a Casa Branca deixou claro que o confronto com a China continua. Trump confirmou a intenção de endurecer as tarifas sobre importações chinesas e manter uma alíquota de 10% sobre quase todos os produtos que entram nos EUA. Segundo fontes da administração, a pressão tarifária total sobre produtos chineses atingiu o recorde de 145%.

Dados macroeconômicos positivos não evitaram o tombo

Mesmo com a inesperada queda nos preços ao consumidor em março — um dado que, em outras circunstâncias, poderia ter animado os investidores — o mercado ignorou as estatísticas e manteve a tendência de queda. Isso revela o nível elevado de ansiedade e o peso que os fatores geopolíticos exercem sobre o comportamento dos players.

Temporada de balanços se aproxima: bancos na largada

A comunidade financeira aguarda com ansiedade o início da temporada de resultados corporativos nos EUA. Nesta sexta-feira, os principais bancos do país, incluindo JPMorgan Chase, devem divulgar seus números trimestrais. Em meio à escalada da retórica tarifária, esses balanços podem se tornar indicadores-chave da resiliência do setor corporativo frente ao cenário turbulento.

Após a tempestade, nova onda: mercados balançam com decisão noturna de Trump

O mundo financeiro voltou a oscilar fortemente após Trump anunciar, na noite de 2 de abril, tarifas em massa. A decisão — um desfecho inesperado na longa novela da guerra comercial — provocou surtos de preços e uma brusca mudança no sentimento dos investidores.

Índices americanos desabam: S&P 500 perde terreno

Após a alta vertiginosa de quarta-feira, veio um colapso igualmente acelerado na quinta. O índice S&P 500 terminou 7,1% abaixo do nível anterior ao anúncio mútuo de tarifas feito na semana passada.

O Dow Jones caiu 1.014,79 pontos (−2,5%), fechando o dia em 39.593,66. O S&P 500 recuou 3,46%, para 5.268,05, enquanto o Nasdaq — focado em tecnologia — sofreu a maior queda: −737,66 pontos (−4,31%), encerrando em 16.387,31. O alerta soou no mundo inteiro: o índice global MSCI caiu 0,77%, alimentando ainda mais a tensão já instalada.

O mundo reage: Ásia e Europa respiram aliviadas

Curiosamente, enquanto as bolsas americanas despencavam, os mercados estrangeiros reagiam com mais otimismo às medidas de Washington. O cancelamento de algumas tarifas por parte de Trump na quarta-feira impulsionou as ações estrangeiras.

O índice pan-europeu STOXX 600 saltou 3,7%, refletindo um surto de confiança entre os investidores europeus. A Ásia também registrou ganhos expressivos: Tóquio, Xangai e Seul acompanharam o movimento positivo, na expectativa de redução das pressões sobre o comércio internacional.

UE recua — mas de olho em negociações

A União Europeia respondeu rapidamente à pausa tarifária. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou a suspensão das medidas retaliatórias contra produtos americanos. Bruxelas vê a trégua de 90 dias como uma oportunidade para retomar negociações e buscar soluções de compromisso. Abre-se, assim, uma janela diplomática — resta saber quão duradoura será.

Oscilação cambial: dólar em queda livre

Diante das notícias tarifárias, o dólar americano seguiu perdendo força. A moeda caiu especialmente em relação ao franco suíço, recuando 3,89% para 0,825 — novo sinal de alerta para os mercados. O euro avançou 2,23%, e o iene japonês também se fortaleceu: o dólar caiu 2,07%, sendo negociado a 144,66 ienes.

Investidores tomam emprestado: demanda por Treasuries cresce na turbulência

Apesar da tempestade nos mercados, o Tesouro dos EUA registrou forte interesse na venda de títulos de 30 anos na quinta-feira. Isso deu continuidade à demanda robusta pelos papéis de 10 anos observada no dia anterior, aliviando temores sobre um possível enfraquecimento do apetite por dívida americana.

Pânico no mercado acionário: chamadas de margem e fundos pressionam rendimentos

Analistas destacam que o salto repentino nos rendimentos dos títulos no início da semana foi impulsionado por vendas em massa. Pressionados por perdas e chamadas de margem, fundos e gestores de ativos correram para liquidar posições. O resultado: uma onda de capitulação no mercado, que fez os rendimentos dispararem.

China no radar: possível venda de Treasuries assusta mercados

Crescem também as especulações sobre a posição da China. Como um dos maiores detentores de títulos do Tesouro dos EUA, Pequim poderia, teoricamente, começar a vender parte de sua carteira em meio ao agravamento do conflito com Washington. Para os mercados, esse movimento seria extremamente desestabilizador, agravando ainda mais a tensão existente.

Rendimentos recuam levemente, mas ansiedade persiste

Ao final do pregão, o rendimento dos títulos de 10 anos caiu 1 ponto-base, para 4,386%. Já os papéis de dois anos — mais sensíveis à política de juros do Fed — recuaram 11 pontos-base, para 3,843%. Como se sabe, rendimentos e preços dos títulos se movem em direções opostas.

Petróleo desacelera: alta dá lugar a forte queda

Os preços do petróleo, que vinham mostrando recuperação, voltaram a cair. O WTI (petróleo leve americano) recuou US$ 2,28, encerrando a US$ 60,07 por barril. O Brent, referência global, também cedeu US$ 2,15, fechando a US$ 63,33. A energia, antes considerada indicador de recuperação, voltou a sofrer pressão.

Ouro volta ao centro das atenções: ativo anti-risco sobe às alturas

Investidores assustados com a escalada do conflito entre EUA e China continuam buscando proteção no ouro. O preço spot do metal disparou 2,6%, atingindo US$ 3.160,82 por onça, após alcançar a máxima histórica de US$ 3.171,49 durante a sessão. O recado é claro: o mercado está se preparando para uma tempestade prolongada.

Reorganização de estratégias: o dólar perde força, mercados estremecem

Em meio à turbulência global, os mercados estão cada vez mais apostando em ativos desvinculados do dólar. O temor de um forte esfriamento da economia global e as crescentes tensões comerciais entre as maiores potências do mundo estão desmantelando antigos padrões de comportamento dos investidores. O abandono de estratégias tradicionais virou norma, com os mercados de câmbio e de dívida no epicentro de uma reestruturação do capital global.

Europa em compasso de espera: abertura morna, mas moedas em ebulição
As bolsas europeias se preparam para uma abertura tranquila, mas o pano de fundo está longe de ser neutro. Os futuros dos principais índices apontam para um início de sessão tímido, enquanto os movimentos no mercado cambial ganham contornos dramáticos. O franco suíço dispara e atinge o nível mais alto desde 2015. O iene japonês também avança com força, atingindo sua cotação mais forte dos últimos seis meses.

O ouro não cansa: nova escalada rumo ao topo
O ouro segue em valorização, como se concentrasse toda a ansiedade dos mercados globais. Com investidores abandonando o dólar, a pressão sobre os metais preciosos aumenta, levando o ouro a renovar recordes. A escalada do metal virou um verdadeiro termômetro do nervosismo global.

Euro retorna aos níveis pré-guerra
As oscilações cambiais levaram o euro a patamares que não eram vistos desde fevereiro de 2022. O mercado interpreta os sinais macroeconômicos e geopolíticos atuais como um impulso para se afastar do dólar e reavaliar a moeda europeia. A força do euro é mais um reflexo da mudança nos fluxos de capital causada pela instabilidade nos EUA e pelas tensões comerciais em curso.

Dólar em queda: liquidação continua
No campo das moedas, o dólar volta a ser alvo. A liquidação implacável continua: investidores estão descartando a moeda americana e títulos do Tesouro como ativos tóxicos em tempos de crise. O reflexo imediato é a disparada dos rendimentos: os títulos de 10 anos subiram para 4,444%, e se a tendência persistir, este será o maior ganho semanal desde 2001.

Recordes à vista: títulos de 30 anos no olho do furacão
Os títulos de longo prazo dos EUA também enfrentam forte pressão. Os rendimentos dos papéis de 30 anos caminham para o maior salto semanal desde, pelo menos, o início da década de 1980. Movimentos tão expressivos revelam um mercado profundamente inquieto — e uma tensão que vai muito além da especulação de curto prazo.

Thomas Frank,
Analytical expert of InstaTrade
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